Agricultura de precisão proporciona mais sustentabilidade para o agronegócio

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Empresa de tecnologia em projetos agrícolas oferece aumento de produtividade com o mínimo impacto ambiental.


Com o avanço das tecnologias no cotidiano e a busca pela sustentabilidade, a agricultura de precisão foi ocupando cada vez mais o protagonismo nas discussões referentes ao trabalho no campo. Segundo uma pesquisa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 60% do crescimento agrícola brasileiro nos últimos anos se deve à adoção de tecnologia.


Acompanhando isto, a Tecgraf Agro, empresa de tecnologia em computação gráfica focada em fornecer soluções para projetos agrícolas, criou o AgroCAD, que tem o objetivo de promover aumento significativo de produtividade no campo com segurança e o mínimo impacto ambiental. Além de permitir a simulação de diferentes cenários de plantio para que sejam usados somente a quantidade mínima necessária de produtos químicos como afirma João Camelini, um dos desenvolvedores do AgroCAD, o software auxilia na adoção do método de plantar de forma mais econômica e racional.


Empenhando-se para atingir e promover a sustentabilidade em todas as etapas de produção no campo, os criadores do AgroCAD também buscaram alternativas sobre o uso da água, uma vez que o Fundo de Nações Unidas para a Agricultura e Alimentos (FAO) considera a agricultura o setor que mais consome água, alcançando o valor de quase 70% de toda a água usada, sendo que no Brasil esse valor chega a 72%. Conforme Camelini, com a aplicação da agricultura de precisão e o uso do software “é possível tornar o consumo de água mais inteligente, por meio do planejamento da irrigação localizada”, exemplifica.


Assim, para que seja garantida a segurança alimentar e a sustentabilidade durante o todo processo, o setor do agronegócio deve-se aperfeiçoar nas novas tecnologias e na agricultura de precisão para que se evite, de acordo com o João Camelini, as “agressões ao meio ambiente, como as queimadas no caso da cana-de-açúcar, maximizando o aproveitamento dos recursos naturais disponíveis e conservando o solo”, para que seja possível um ambiente futuro sustentável e seguro para todas as espécies.


Matéria publicada em: Jornal O ParanáRevista Campo & Negócios e Revista A Lavoura.